“A comunicação é o mecanismo através do qual existem e se desenvolvem as relações humanas”. Charles Cooley (1909).
Criar e manter uma imagem positiva no mundo corporativo sempre foi uma tarefa desafiadora.
Na era em que vivemos, de comunicação em tempo real proporcionado sobretudo pelas mídias digitais, entender e acompanhar o fluxo de informação nesses espaços é fundamental para a construção de uma imagem sólida junto a sociedade.
É evidente que as mídias digitais exercem grande influência na vida das pessoas. Pensar que seria diferente com as empresas é ilusão.
Público externo e público interno
E os profissionais de comunicação que se encontram nas organizações tem a árdua tarefa de lidar com dois públicos distintos: o externo e o interno.
O externo são os clientes, parceiros e fornecedores, esse que está lá fora, nas redes, nos perfis, no contato direto com os serviços e produtos oferecidos por essas empresas.
Já o público interno é ainda mais exigente: são os seus colaboradores, acionistas e sócios.
Dizer que esse público é exigente não é uma apenas um adjetivo, sendo que é um desafio estabelecer um relacionamento de confiança.
Uma vez que ele conhece por dentro os pontos fracos e fortes da organização, e questiona a forma como a empresa se comunica.
Benefícios da comunicação corporativa
Ao comunicar-se com os seus públicos, há a melhoria no processo de reconhecimento de marca, credibilidade e imagem corporativa.
Como bem lembra a professora, pesquisadora e teórica da comunicação corporativa Margarida Maria Krohling Kunsch: a função estratégica da comunicação tem por objetivo abrir os “canais de comunicação entre a organização e seus públicos, em busca de confiança mútua, construindo a credibilidade e valorizando a dimensão social da organização, enfatizando sua missão e seus propósitos e princípios”.
Da mesma forma que é preciso estabelecer um relacionamento transparente e real com o público externo, com o público interno é ainda mais verdadeiro.
De nada adianta uma linda política de valores pregada nas paredes dos estabelecimentos se os funcionários não vivenciarem ali dentro, primeiro que os consumidores, esses valores.
Se uma das prerrogativas descritas em cada uma dessas ‘falas’ que representam como a empresa quer ser reconhecida lá fora não for experimentada dentro da corporação, o discurso fica descolado da prática e o engajamento, que é justamente o envolvimento, a interação com a marca, não se constrói nas bases.
Para se ter ideia da importância desse vínculo, imagine uma situação de crise, na qual a empresa passe por algum questionamento diante de suas atividades que coloque em credibilidade sua marca e tenha que responder por elas perante a sociedade.
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Se caso uma situação ganhar repercussão na mídia e começar o efeito cascata de compartilhamento de informações pelos inúmeros canais disponíveis hoje em dia, os próprios colaboradores, cientes e engajados com os valores e práticas da empresa irão atuar como filtros, de forma a esclarecer e evitar a propagação de boatos ou inverdades, e trabalhar no sentido de colaborar para que as respostas para essa situação sejam esclarecidas o mais rápido possível.
Não porque eles terão medo de uma repercussão negativa mas porque acreditam, sobretudo, que a empresa em que trabalham e que reconhecem seus valores no seu dia a dia vai procurar resolver qualquer problema da maneira mais correta possível.
E quem faz esse trabalho nas empresas?
Quem são os responsáveis pela comunicação das práticas e valores da empresa e da sua disseminação entre os públicos?
É a Assessoria de Comunicação. Essas equipes são cada vez mais multidisciplinares e englobam profissionais de três habilitações regularmente reconhecidas em nossas academias e universidades: o jornalismo, a publicidade e propaganda e relações públicas.
Podem se somar a esses profissionais administradores e especialistas em marketing a fim de promover uma completa experiência de divulgação e manutenção da imagem de uma organização.
Enfim, da presidência ao chão de fábrica, da alta direção aos colaboradores de todos os níveis hierárquicos, a experiência positiva em um ambiente são fatores que extrapolam a busca por um bom relacionamento e proporcionam o real engajamento, refletindo uma cultura única, reconhecida como a imagem de uma organização em seu mercado de atuação.
Fernanda M. Cicillini Braga
Sócia Proprietária da Oz Conteúdo
Jornalista e professora universitária.